domingo, 10 de abril de 2016

Conheça os 7 pecados que levam ao endividamento e à inadimplência

Conheça os problemas e saiba como evitá-los

O educador financeiro Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), dá dicas para identificar esses erros e evitá-los. Confira!
1. Falta de educação financeira
Sem educação financeira, as pessoas não conhecem sobre a importância do dinheiro e as formas corretas de utilizá-lo, então, ficam a um passo das dívidas. Isso acontece com a maior parte da população, pois nem os pais e nem as escolas ensinam isso para crianças e adolescentes. Depois que crescem, ficam expostos à sociedade de consumo, na qual esse tipo de informação não é interessante. O caminho para sair desta situação é buscar cursos e livros sobre o tema. Também é fundamental a preocupação com as crianças, ensinando de forma lúdica e solicitando a inserção da educação financeira nas escolas.


Nelsonpoa: O problema não é a educação financeira e sim os desvios que acontecem na vida das pessoas que acometem esse tipo de situação. Isso acaba por comprometer além da questão financeira, a emocional, porque ninguém sabe o que está de fato acontecendo. Uma coisa é certa, a verdade de que para se maner uma relação baseada em continuidade e presunção de acontecimentos e desejos de mantenidade pressumos que exige investimentos, que podem acarretar danos ao patrimônio. O problema é quando uma das partes acha que a solução é sair daquela roubada, tentando dar o golpe na pessoa de forma que ele restitua tudo aquilo que ela perdeu ou poderá vir a perder com outra pessoa e o que acontece é que acaba por se entender é que a perda foi muito maiior que o aspectop financeiro, foi a perda de si mesmo e a provável decepção com as suas atitudes e seu comprotamento, um fracasso muitas vezes irreversível. 
2. Falta de planejamento
As pessoas não sabem para onde vai o dinheiro que recebem e não têm controle sobre ele. O descontrole financeiro não acontece nos grandes gastos, mas, sim, nos pequenos. Para evitar que isso ocorra, o correto é o preenchimento de uma caderneta diária de todos os gastos,que chamamos de apontamento, e a realização de uma planilha mensal por três meses. Assim, vamos conhecer os verdadeiros números.

A pergunta que se faz, é como planejar em cima de erros e decepções, em desajustes e em falta de entendimento do que momento que está se tentando atravessar. E então percebemos que as coisas devem acontecer de forma a resolver a situação de uma forma completamente previsível, mas não é o que acontece, mesmo que se estabeleça padrões, e metas, acabam acontecendo as falhas, os desníveis de gastos, que não estão no orçamento, muitas vezes só resta uma alternativa: pedalar!

3. Marketing e publicidade 
A suscetibilidade ao marketing e à publicidade faz com que as pessoas comprem o que não precisam. Isso acontece diariamente por meio de ações expostas na televisão, nas ruas, no trabalho. O caminho para evitar esse problema é não comprar por impulso. O ideal é questionar se realmente precisa daquele produto, qual a função que terá em sua vida etc. Também é interessante deixar a compra para outro dia, quando terá refletido sobre se realmente quer o produto.

A questão não é essa especificamente e sim, que no seu controle diário, você acaba percebendo que você está numa roubada e precisa sair dela o quanto antes, mesmo que isso possa acabar com o que você está penando sobre tudo, esse momento você tem que deixar de ser previsível e não querer mais economizar na cenoura, enquanto acaba chegando uma conta do ar condicionado que lhe tirou toda a sua economia do mês, não é marketing, da compra, de um medicamento e de um alimento ou deixar de comprar uma necessidade, mas como as outras contas vão aparecendo para você e acabando por lhe trazer muito mais problemas do que você imagina.

4. Crédito fácil 
Buscar ferramentas de crédito fácil, como empréstimos, crediários, financiamentos, limite do cheque especial ou pagar o mínimo de cartão de crédito já é uma forma de endividamento. O mercado oferece milhares de produtos de fácil acesso, contudo, os juros cobrados são abusivos e fazem com que a inadimplência se torne alta. Assim, a solução é evitar esses meios. No caso de cartão de crédito, o ideal é ter só um e, em caso de descontrole, até mesmo eliminá-lo. Também é interessante não ter limite de cheque especial e evitar os empréstimos e crediários.
Existem necessidades que são importantes você realizar e da melhor forma possível, há na verdade a importância de se chegar a um acordo, mas o que você precisa entender é que não é mais possível fazer aquilo que não está no orçamento, ou seja, o cartão e o cheque especial precisam ser resolvidos rapidamente. Como fazer para se livrar deles? É necessário encontrar a solução da melhor forma possível, uma saída desesperada, mas que não lhe afete a vida em comum, mude de carro, venda um computador, venda o celular, venda, venda, venda, não gaste, não gaste, não gaste, gaste somente o necessário, somente o necessário...


5. Parcelamentos
Ao parcelar as compras, as pessoas não percebem que já estão se endividando. Para piorar, muitas vezes, o consumidor esquece de colocar esses valores no orçamento, o que pode comprometer seriamente as finanças. Um parcelamento, na verdade, é uma forma de crédito, pois você está usando um dinheiro que não tem para comprar um produto. Caso seja fundamental parcelar, deverá constar no seu orçamento mensal para que você, sempre que receber seus salário/rendimentos, vai separar parte do valor para pagar essa dívida. Também é interessante ter uma poupança paralela, para que, em caso de imprevistos, tenha como
arcar com esses valores.

Isso não tem como evitar, o mais importante é arrumar a forma de pagar, e acreditar que existe uma esperança de arrumar tudo isso e tentar encontrar a alternativa, mesmo que seja, zerar tudo, de uma forma importante, saída de emergência de uma forma definitiva e entender que agora, não temos mais como voltar atrás é a guerra contra a fase ruim que estamos passando e precisamos superar.

6. Falta de sonhos 
Não ter objetivo para o dinheiro causa inadimplência. Se a pessoa não determina o objetivo para o dinheiro, gastará de forma irresponsável, levando ao endividamento. Isso ocorre muito pela falta de capacidade das pessoas de sonharem, vivendo apenas o presente. Para sair deste problema, é recomendável fazer um exercício simples, refletir sobre quais são realmente os seus sonhos, o que se quer para o futuro. Tendo isso estabelecido, deve-se cotar os valores e determinar parte de seu dinheiro, quando recebê-lo, para esse fim. Com isso em mente, será muito mais difícil cair nas armadilhas do consumismo e do crédito fácil

Os nossos sonhos estão voltados a apenas uma possibilidade, de pagamento e de conseguir sair finalmente da dívida e encontrar uma resposta para tudo isso. Mas para isso, a execução de alternativas viáveis de conseguir encontrar uma saída para conseguir uma renda extra de forma a conseguir pelo menos ter o mínimo necessário para sobrevivência. Isso certamente poderá lhe dar uma nova chance de encontrar uma alternativa para resolver tudo isso, da melhor forma possível. Você tem que criar alguma coisa que seja possível para que isso aconteça. se isso lhe der alguma vergonha, trabalhe num lugar que você não seja conhecido.

7. Necessidade de status social 
Acreditar que consumir é importante para ser aceito socialmente faz com que as pessoas comprem sem ter condições. Isso porque acreditam que possuir alguma coisa é o que fará a diferença para os outros, e não o que ela realmente é. Isso é um valor errado: esse consumo irá apenas suprir a dificuldade de relacionamento interpessoal. A solução para esta questão é ter objetivos claros e perceber que é muito mais importante ter conteúdo do que ter produto.

A necessidade do status ela é  importante num sentimento de preservação, ou seja, é preciso antes de mais nada, criar um estilo que seja, diferente todos os dias, mas que seja igual sempre, o que talvez seja muito melhor nesse momento é a mudança de atitude em relação às pessoas que estão a sua volta e ao seu redor, e procurar soluções que lhe deixem na esperança de que você é uma pessoa do bem e apenas passa por uma fase difícil e precisa de ajuda, que o mais importante é que você acredita em si mesmo e que vai por resolver isso.


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